segunda-feira, 11 de junho de 2007

Soneto para Morrer de Desgosto


Carece um tanto assim de confiança, Contanto que não se perca o punhado E a posição-limite do cercado Supere a inocência da andança. Despir de consciência a vil lembrança? Antes: não tropeçais o passo dado! Nem tudo cabe aos cofres do passado, Imundo sairás se houver lambança. Mas não temais, o medo é covardia. A vida segue assim: nem sempre flores. Teu júbilo é infortúnio outro dia. Conservas a essência dos amores Ou viverás eterna a agonia: Da mente, o pior dos delatores.
P.S. Como a paraibana Isolda ainda está no rascunho e não teve tempo de postar aproveito para colocar um soneto que coletei no seu blog.http://http://www.isolda.blogger.com.br/
Vi seu GT sobre a mutação do diário íntimo para o blog e apreciei muito.

2 comentários:

Joana Rizério disse...

muito bom o soneto!

Marly Caldas disse...

realmente, é um texto muito bonito... parabéns, Isolda, pela inspiração. Parabéns, Otaviano, pela descoberta