sexta-feira, 8 de junho de 2007

MERCADO E COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE DIGITAL


Este foi o tema da mesa redonda composta pela Dra. Ana Maria Fadul, Dr. Marcos Palácios(diretor da FACOM e coordenador geral do Intercom Nordeste 2007), João Gomes(gerente de marketing e programação da Rede Bahia) e o mediador Sergio Matos(professor da Unibahia e coordenador de GTs do Intercom).As palestras começaram com meia hora de atraso e a Dra. Ana Maria começou falando da dimensão regional da mídia e a relação desta com a sociedade digital. Disse que nos anos 60 tinhamos uma produção regional com novelas e telejornais regionais, mas com o surgimento das grandes redes , que ela chamou de "sistema de microondas",isso praticamente desapareceu.Constatou o enorme número de programas ligados à violencia. Falou que em Fortaleza existem 9 destes programas no ar.Também citou os exemplos da AmazonSat, TV Salvador e TV Diário que deveriam em sua opinião fazer uma programação voltada para o regional e não tentar competir com as grandes redes. Também acrescentou o desaparecimento da ficção regional e para finalizar ressaltou a importância da universidade na formação de profissionais com uma consciência crítica.Dr. Marcos Palacios foi o próximo e revelou uma pesquisa recente , envolvendo universidades de diversos continentes, sobre o levantamento da competência dos comunicadores na sociedade digital, sob o viés do mercado.Citou como exemplo recente anúncio que viu no Estado de São Paulo querendo contratar um jornalista e um relações públicas para o Second Life(jogo virtual aonde o jogador assume uma nova personalidade, um novo corpo e vive neste mundo virtual).As industrias criativas apostam nesse segmento de mercado.O professor citou que na China estão criando um "mundo virtual" que vai gerar 10 mil empregos.Na entrevista achou curioso um dado colhido. Os profissionais pedem por mais base teórica nas universidades pois alegam que o software pode ser aprendido em curso mas a teoria tem que estar presente na universidade.Em seguida o representante da Rede Bahia explicou que ela é composta por 15 empresas de comunicação.Constatou o crescimento da audiência da TV aberta , disse que o futuro da TV é o digital quando teremos som e imagem com qualidade de cinema e traz um desafio para os profissionais que fazem o conteúdo.Afirmou que no futuro se medirá a audiência pela atenção dada pelo receptor aquele veículo de comunicação, quando hoje as pessoas usam várias plataformas ao mesmo tempo.Ele revelou a convergência dos vários veículos de comunicação como a TV e a internet . Agora a TV nos carros.O gerente da Rede Bahia falou que o profissional "ideal" será o analógico: aquele que utiliza os softwares mas coloca a emoção neles.Para o jornal, vê como tendência os jornais japoneses que são gratuitos mas arrecadam através de anúncios.Ele também constatou que cada vez mais o jornalismo é de opinião, crítico.Acabada a palestra o mediador Sergio Matos disse que não haveria debate pois estávamos atrasados para a confraternização que haveria no Instituto Cultural Brasil Alemanha.E viva a festa.

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