terça-feira, 28 de agosto de 2007

A morte dos dinossauros - Capitulo III

A morte dos dinossauros - Capitulo III
Primeiro fi a música, pela musica digital, depois os veiculos de imprensa pela comunicação crowdsource (blogs, wikis, etc) e agora a morte anunciada da TV:

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL94382-6174,00.html

Vint Cerf, um dos cientistas da computação que contribuiu para a criação da internet, acredita que os dias da televisão atual estão contados. Em um palestra no Festival Internacional de Televisão em Edimburgo, publicada nesta segunda (27) pelo jornal "The Guardian", Cerf disse que a TV se aproxima do mesmo momento crítico que a indústria musical enfrentou com a chegada da música digital.

"Quase 85% de todo o material de vídeo que vemos é pré-gravado. Por isso, uma pessoa pode preparar o próprio sistema para fazer os downloads convenientes à vontade", explicou Cerf, atual vice-presidente do Google e presidente da ICANN, a organização que administra a internet.

"Vamos continuar precisando da televisão para certas coisas, como notícias, eventos esportivos e emergências, mas cada vez mais vai ser quase como com o iPod, no qual se pode baixar conteúdo para ver mais tarde", afirmou.

Dirigindo-se aos diretores da indústria da televisão, Cerf encorajou-os a parar de ver a internet como uma ameaça à sobrevivência do meio de comunicação em vez de uma grande oportunidade. O especialista americano, que criou os protocolos TCP/IP usados atualmente, previu que em breve a maioria verá a televisão pela internet. Esta revolução pode significar a morte dos canais tradicionais em favor de novos serviços interativos.

"No Japão já é possível baixar o conteúdo de uma hora de vídeo em apenas 16 segundos", explicou. "Já estamos começando a ver a forma de misturar e combinar informações. Imagine a possibilidade de fazer uma pausa em um programa de TV e utilizar o mouse para clicar em qualquer um dos diferentes ícones que aparecem na tela, para ver mais informações sobre o assunto".

Por outro lado, Cerf advertiu que não se deve crer que o aumento do vídeo na rede poderia causar seu colapso (..)

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